ABSTRACT
O objetivo do presente trabalho foi avaliar a microdureza superficial de resinas, variando-se o tipo de resina e o tratamento dado à superfície. Foram empregados 5 tipos de resinas compostas, sendo uma de micropartículas (A110 - A1), duas híbridas (Filtek P60 - P6 e Filtek Z250 - Z2) e duas condensáveis (ALERT - AL e Definite - DE). Foram realizados 5 corpos-de-prova (CP) para cada tipo de resina, utilizando-se matriz padronizada. A resina foi colocada em um incremento, e a porção superior dos CP foi comprimida com o uso de matriz de poliéster, sendo a polimerização realizada com fotopolimerizador XL3000, por 40 segundos. A seguir, foi realizada a leitura da dureza Knoop, realizando-se 5 indentações em cada CP. Os CP foram armazenados em solução salina por 7 dias, após esse período foi realizado o polimento superficial com discos Sof-Lex de granulação fina. Seguindo-se o polimento, novas leituras de dureza foram realizadas para cada CP. Os dados foram submetidos a análise estatística (testes ANOVA e Tukey). Não foram encontradas diferenças significantes entre os corpos-de-prova polidos ou não-polidos, mas o fator material foi significante (p<0.05). A menor dureza observada foi para a resina de micropartículas (A1), a resina DE apresentou desempenho inferior aos das resinas AL e P6, sendo similar ao da resina Z2. As resinas Al, Z2 e P6 tiveram valores de dureza similares. Dentro das limitações do estudo, foi possível concluir que o tipo de polimento foi um fator não significante para os valores de dureza observados, enquanto a composição do material teve influência significante na propriedade avaliada